vida de artista
quem se lembra ? dos sóis
divididos
com a multidão faminta ? das cores
vibrantes
ou esmaecidas que um dia
ao toque de Midas
brilharam ?
nada do que se fez destinava-se
às vitrines,
pois sempre houve urgência
em conhecer
um pouco mais
do mundo maravilhoso
à disposição de qualquer um,
mas que um dia foi meu
e eu brinquei
com toda poesia
que meu pobrezinho coração
fez questão de apresentar.
riquezas à parte,
o que importa é
o amor.
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