CÉU AZUL

Impressões de viagens, alquimia de verbos, tempo quando sobra e dá vontade. Casamento de sonho com vigília. Corpo de ser vagando pela dimensão das palavras.

Sunday, October 07, 2007

São Paulo 2007

A cidade passa da janela do carro,
escorregadia e mais colorida,
rápida & difusa. Uma cidade
que se pretende arte
em cada canto,
já que é necessário trabalhar,
mas aqui ainda é Brasil.

Como é possível e necessário
que os pichadores parecem flutuar
ao chegarem em lugares impossíveis mesmo
na lateral dos prédios, esses
opressores.
E o graffitti sensual, mole, que derrete
a cada lance de olhar.
Pílulas de stencil também surgem, poeminhas
visuais-presentes para quem
quiser
assistir.

Sem letreiros,
a cidade se mostra com pastilhas até então esquecidas.
Em cores mais fortes que lembrávamos.

Nos jardins, as mansões parecem monumentos-
fantasmas : quem será
que mora dentro ? os muros
tão baixos...

Os restaurantes estão cheios, é almoço, e come-se bem.

No Mercadão, nunca vi
uma coisa igual : a diversidade
dos produtos é surpreendente.
Quero passar um ano provando tudo ali,
mas como apenas 2
pastéis do mais saboroso bacalhau
branquinho.
O ambiente faz lembrar a Argentina que nunca estive.

Pousar em Congonhas é meter-se dentro dos prédios...

Sem mais tempo, pretendo voltar
urgentemente.

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