São Paulo 2007
A cidade passa da janela do carro,
escorregadia e mais colorida,
rápida & difusa. Uma cidade
que se pretende arte
em cada canto,
já que é necessário trabalhar,
mas aqui ainda é Brasil.
Como é possível e necessário
que os pichadores parecem flutuar
ao chegarem em lugares impossíveis mesmo
na lateral dos prédios, esses
opressores.
E o graffitti sensual, mole, que derrete
a cada lance de olhar.
Pílulas de stencil também surgem, poeminhas
visuais-presentes para quem
quiser
assistir.
Sem letreiros,
a cidade se mostra com pastilhas até então esquecidas.
Em cores mais fortes que lembrávamos.
Nos jardins, as mansões parecem monumentos-
fantasmas : quem será
que mora dentro ? os muros
tão baixos...
Os restaurantes estão cheios, é almoço, e come-se bem.
No Mercadão, nunca vi
uma coisa igual : a diversidade
dos produtos é surpreendente.
Quero passar um ano provando tudo ali,
mas como apenas 2
pastéis do mais saboroso bacalhau
branquinho.
O ambiente faz lembrar a Argentina que nunca estive.
Pousar em Congonhas é meter-se dentro dos prédios...
Sem mais tempo, pretendo voltar
urgentemente.
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