CÉU AZUL

Impressões de viagens, alquimia de verbos, tempo quando sobra e dá vontade. Casamento de sonho com vigília. Corpo de ser vagando pela dimensão das palavras.

Thursday, February 22, 2007

NOVE PONTO NOVE

Carnaval na cidade.
As avenidas tomadas, reviradas do avesso.
O metrô colorido. Festa
em cada esquina.
Há tempos não se via uma adesão tão grande no carnaval carioca.
Muita gente fantasiada, muitas perucas, flores nos cabelos,
brilhos, alegria...
Desde sexta-feira a movimentação foi intensa.
Os blocos de bairro atraíam a garotada para a folia. Revalorização ?
A hipótese de congestionamento nos aeroportos é a que me pareceu mais estapafúrdia pra explicar tanta gente, tanta animação.

As Ruas !
Não saberei dizer de Ipanema, que em 2006 foi um baita anti-clímax com aquela superlotação caótica do mal, um grande equívoco. Esse ano me recusei.
Carnaval de rua no Rio é necessariamente na Rio Branco e no Balança-mas-não-cai.
Não ao ponto de acordar às 7 do sábado pra encarar o Bola Preta : por que tão cedo ???
Mas ao cair da tarde, começo da noite, talvez 10...

Saí de ET, ou seja, de Jupiteriano Alfa.
Um macacão de tyvek, desses descartáveis, usados em laboratórios, que não é tecido quente como parece + máscara comprada no Saara.
Apesar de uma certa dificuldade em respirar, curti muito.
Primeiro no sábado, com "a garota-toda-vestida-de-rosa".

Lamentável o aspecto da Cinelândia pós-Bola : IMUNDA !
Como é possível que se deixe instalar aquelas barracas-barracos horrorosas no mesmo ambiente arquitetônico do Theatro Municipal, da Biblioteca Nacional, da Câmara, do Amarelinho ??? Horrível, horrível... Frituras, lama, sujeiras, gambiarras, charques pendurados, cascas de melancia... uma imundície impressionante !
Além de nenhuma decoração...

Agora vejam : o Carnaval, que mais traz divisas pra cidade, assim, todo descuidado. Enquanto torneios de tênis em Copacabana, e essa encheção de Pan... tsc, tsc...Como pode ser assim ? Rio, favela.

Por isso perde um décimo.

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